The theorisation of cosmopolitanism can be dated from Kant's "right to hospitality", where the reciprocal welcoming of foreigners is supposed to lead to universal understanding. Differences in languages and religions are recognised as obstacles in the way to that ideal, yet Kant has little to say about how to get around their differences - translation is strangely absent. A role for translation in cosmopolitanism nevertheless appears in the discourses that assume an age of effective economic globalisation. The cosmopolitanisms elaborated by Ulrich Beck (2004/2006) and Gerard Delanty (2009), among many others, adopt a sense of cultural translation that requires no anterior text, no language barrier, and thus no mediator: the cosmopolitan becomes an intercultural space where relations transform subjects. Those views may be tested on the narratives of three Afrikaans-speaking intellectuals who recount how they grew up under Apartheid and progressively dissented from totalitarian discourse. The concepts of cosmopolitan translation are found to explain some of the narratives involved, particularly when the self is seen through the eyes of the other, yet strong social and national frames are still in force, boycotts counter hospitality and reinforce national frames, and language translation is found to be relatively unimportant in a milieu of polyglots.

Resumo Este artigo1 apresenta uma análise de estratégias de tradução manifesta nas obras de Robert Lowell e de Ezra Pound, apontando, particularmente em Imitations e nos Cantos, a utilização consciente do erro, como princípio de composição, para construir conhecimento a partir da distância dos documentos estrangeiros.

Abstract The present article analyzes the overt translation strategies in Robert Lowell’s Imitations and Ezra Pound’s The Cantos, indicating the conscious use of error as a compositional principle for the construction of knowledge through the distance of foreign documents.

Resumo O presente é uma tradução do capítulo Descriptions - the intellectual background, que complementa o capítulo 5 do livro Exploring Translations Studies (2010), de Anthony Pym. O capítulo traça a ligação entre o Formalismo Russo e algumas vertentes dos Estudos da Tradução surgidas ao longo do século XIX. Passa pelos esforços realizados em Praga (Círculo de Praga), Bratislava e Leipzig e pelos realizados em Holland e Flandres, mas foca-se principalmente na Escola de Tel Aviv, onde atuam Itamar Even-Zohar e Gideon Toury, os principais proponentes dos Estudos Descritivos da Tradução (EDT). Ao analisar esse contexto acadêmico, descreve o tipo de análise proposto por esses teóricos e discute as vantagens e desvantagens desse paradigma, problematizando os conceitos de “deslocamentos tradutórios”, “traduções assumidas” e “normas”. A tradução aqui apresentada pretende trazer o texto de Pym com a clareza e fluidez que caracterizam o original, para que ele sirva tanto como referencial histórico, quanto texto introdutório aos Estudos da Tradução.